25 de Abril. Nicolas Schmit em Lisboa para comemorar "dia muito especial"

  • 24/04/2024

"Para mim, pessoalmente, é muito importante, porque eu lembro-me. Lembro-me muito bem de quando aconteceu, e foi um sinal muito forte para os jovens, como eu era na altura, e para a democracia o facto de o povo português ter sido capaz de derrubar o regime autoritário e passar à democracia. Por isso, para mim, pessoalmente, foi um momento muito importante", disse Schmit à agência Lusa, à margem da sessão do Parlamento Europeu que decorre em Estrasburgo, França.

O responsável luxemburguês, de 70 anos, que estará apenas algumas horas em Lisboa, para participar no desfile marcado pela comissão comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril para a tarde de quinta-feira, com início no Marquês de Pombal, explicou que o primeiro propósito da sua presença é "prestar homenagem ao povo português pelo que foi feito" e que permitiu a Portugal ser hoje "um país importante na União Europeia (UE)", à qual aderiu em 1986, 12 anos após a revolução.

O candidato principal dos socialistas europeus às eleições de junho próximo sublinhou ainda a mensagem de que, "agora, trata-se de defender o que foi alcançado em 1974", e que não se limitou à transição para a democracia, já que se tratou também de garantir "direitos fundamentais e mudar uma sociedade".

"E creio que, ao longo destes anos, a sociedade portuguesa mudou imenso, [desde] os direitos da mulher a todo o género de direitos fundamentais. A defesa da democracia é ainda uma questão importante, incluindo em Portugal", declarou.

Comentando o facto de, no 50.º aniversário do 25 de Abril, a extrema-direita estar mais representada do que nunca na Assembleia da República, o responsável luxemburguês reiterou que este é um fenómeno que não se limita a Portugal e que deve ser levado "a sério".

"Penso que aquilo em que não acreditávamos, aconteceu", disse, observando que "a extrema-direita está agora nos parlamentos", em Portugal, "mas não só, pois sucedeu também em Espanha e também aconteceu num país como a Alemanha", entre outros casos.

"Isto reforça a minha forte convicção de que temos de levar isto a sério e temos realmente de compreender por que é que as pessoas têm memória curta e dão agora este apoio a partidos de extrema-direita. E isto deveria realmente encorajar-nos a fazer mais para defender a democracia e também para dar resposta às preocupações. Porque há sempre uma causa, e não penso que todas as pessoas sejam de extrema-direita: votam nestes partidos como protesto, pois têm a sensação de que não foram suficientemente ouvidas ou compreendidas", comentou.

Considerando que essa é uma missão que cabe "aos democratas, e em particular aos socialistas" europeus, Schmit, comissário europeu para o Emprego e Assuntos Sociais no atual executivo comunitário liderado por Ursula von der Leyen -- por seu turno candidata principal do Partido Popular Europeu -, garantiu que essa será uma das principais preocupações da sua campanha até às eleições europeias de junho próximo.

"É a minha visão para a Europa - uma Europa forte, uma Europa socialista e uma Europa democrática. Essa é a minha visão e é isso que temos de defender em todos os Estados-membros, incluindo em Portugal", concluiu.

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FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2547621/25-de-abril-nicolas-schmit-em-lisboa-para-comemorar-dia-muito-especial?utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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